segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Erro

São Paulo, 15 de Agosto de 2011.


21h00


Odeio cometer erros, sei que sou humano e por isso sou suscetível a cometê-los, mas não suporto a sensação de fraqueza que vem depois...


A sensação de que você não foi bom o suficiente, focado, concentrado para executar algo e cometeu um erro...


Fico irritado, minhas orelhas ardem pela vergonha e raiva que sinto ao pensar nas consequências de um erro crasso...


Aconteceu isso hoje, no meu trabalho e me controlei para não explodir com essa demonstração de fraqueza...


Não sou perfeccionista, mas não gosto de erros e nem de cometê-los...


Talvez esse meu post seja reflexo de uma reação exacerbada, até porque não sou o primeiro e nem serei o último a cometer algum erro...


E esse não foi o primeiro e nem será o último que cometerei, não sou perfeito, jamais serei e se eu não errar não crescerei...


Mas não escrevo isso para descarregar minha raiva no teclado do meu note, apenas estou pensando na minha reação...por que não sou assim com minha vida pessoal?


Por que caminho as vezes com tanta displicência?


É para refletir, talvez eu esteja dando um peso maior às coisas que não farão muito diferença no meu caminhar...


Greco.

domingo, 14 de agosto de 2011

Fim de Semana Fora...

Marília, 14 de Agosto de 2011.

1h30

Estou no interior, na casa dos meus pais, passando o fim de semana, vim de carona com um amigo de Sampa, fizemos faculdade juntos...

Não consigo ficar aqui mais que dois dias inteiros, não vejo a hora de voltar pra Sampa, voltar pra agitação frenética da Terra da Garoa...

Me sinto um pouco contraditório pois ao mesmo tempo que sinto saudades dos meus pais e das minhas cadelas, não suporto ficar aqui...

Sempre que venho ouço as mesmas histórias de doenças na família, de problemas financeiros alheios, me sinto invadido, sinto como se tentassem furar minha bolha confortável, meu mundinho que tenho em São Paulo, minha rotina de ir pro trabalho, casa, academia, amigos, balada, encontros casuais, etc...

Não me conformo em sempre ouvir as mesmas queixas e não poder fazer algo pra mudar, não está ao meu alcance, o máximo que posso fazer é ouvir, criticar, aconselhar...mas não tenho muito paciência ultimamente pra isso...

Mas o que fazer?

São meus pais, meus irmãos, minha família...

Me sinto impotente por isso...

Acabaram de me deixar em casa, fui tomar um vinho, jogar conversa fora e depois pra um café...

Estou em "casa" de volta...

Casa? Não...não me sinto em casa, me sinto um estranho, aqui não é minha bolha confortável, controlada...

Quero ir embora, mas a saudade já começa a bater...

Confuso?

Muito...

Greco.